Aquela súplica de medo
De quem se despede e tem desejo
Ouso em ti o que o mundo me negou
Sinto na pele o gesto infame
de quem vem e logo deixa.
Peso neste corpo, que
sedento implora por seu gosto
E no caos metafísico do medo
É pelo encontro fatídico que anseio.
Ouso em ti toda a minh'alma
que em meio a seu gozo se despede
temerosa do suspiro que se ausenta
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