quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Profissão Repórter


Epifania na peça "O papa e a bruxa", dos Parlapatões (ou Parlapatones, segundo um bêbado intelectual na porta de um bar da Praça Roosevelt).


Por que os jornalistas se acham mais importantes do que qualquer outra pessoa?


Ahhh..Hugo Possolo! Como eu te entendo!


"Um jornalista bate à porta do comediante:

– Bom dia, eu sou jornalista...

E o comediante:

– Bem feito, se tivesse evoluído poderia ser artista...

(Piadinha antiga do Juca Chaves)"

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Metafísica demais engorda

Uma coisa que não compreendo e quase me tirou o sono hoje a noite:

Por que todo intelectual usa óculos redondos estranhos, tem uma barriga protuberante e quando tenta explicar o que é metafísica sempre usa uma cadeira como exemplo?

Acho que metafísica demais engorda!
Isso é realmente sério! Por que?

passageiro...........

É a vida que passa muito depressa?


...ou sou eu quem não consegue passar?

domingo, 29 de novembro de 2009

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A esperteza é a inteligência misturada com malícia
E a sagacidade são os dois com um pouco de ambição

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Poeminha que Saussure deveria ter escrito

A fala que vem da sua língua,
a língua que vem da sua boca.
Se o sistema que sua fala denuncia,
é o mesmo que anuncia o meu discurso,
e se a norma da linguagem é a união de nossa língua

por que não unir também as duas bocas?
é...faz tempo! Mas tudo bem, afinal o blog é meu e eu faço o que quiser com ele! Inclusive abandoná-lo! hahaha...
E esse pensamento vale pra filhos que, porventura, um dia eu venha a ter...

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

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Acho que o maior erro de um artista é querer levar a arte a sério demais.
Isso nunca da certo.
Eu acho...

terça-feira, 21 de julho de 2009

i'm back


Depois de tanto tempo, voltei só pra dizer o quanto me deixou feliz descobrir que o pôr-do-sol é o negativo do mundo!

sábado, 16 de maio de 2009

Café abençoado

Paguei um café para um pedinte na rua.
Ele fez questão de apertar minha mão e agradecer até o último instante: "Obrigado, muito obrigado! Que Deus te abençoe. Ele te dará em dobro."
Ao que eu respondi: "Tenho certeza disso."

E tinha mesmo. É tão fácil acreditar em Deus...
Difícil mesmo é crer na humanidade.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Quem se reconhece?



Aquele acontecimento foi rápido, muito rápido. Corriqueiro como as obrigações cotidianas e os costumes da cidade grande ordenam que seja.
Eu precisava correr, como sempre. Vesti apressadamente a "roupa de batalha", engoli qualquer coisa, escovei os dentes e pus-me a descer inabalável uma das tortuosas ladeiras que compõem a acientada geografa da minha cidade. E a desci aos tropeços, tentando concentrar-me, a todo custo , nas fórmulas e conceitos físicos lecionados pelo professor e que, irremediavelmente, haviam de estar presentes na prova aplicada na primeira aula daquele dia.

Ótimo. Tudo corria perfeitamente,cheguei com antecedência na estação ferroviária, o trem não atrasara , as fórmulas fluiam em minha mente com perfeição e pude me infiltrar com facilidade em meio à turba de trabalhadores suburbanos que lotavam o último vagão daquela composição.
Não demorou algumas estações até que eu fosse empurrada, espremida, enforcada e jogada para qualuqer lugar onde houvesse o mínimo de espaço necessário para que caiba uma pessoa. É claro que não se considerando o importuno fato de ela ter a necessidade de respirar. Mas qual a significância do sistema respiratório humano e de sua devida manutenção quando se tem uma prova de Física na primeira aula?

Estava assim, desenvolvendo um novo mecanismo de oxigenação para o corpo humano, quando atentei para a mulher ao meu lado, ou, talvez, estivesse à minha frente...não sei, nas referidas condições em que eu me encontrava perde-se totalmente os sentidos de direção. Pois bem, voltemos as precárias condições que impulsionam este texto. Não pude deixar de atentar para uma certa mulher. Não sei se isso deve-se ao fato de não haver espaço suficiente para eu direcionar a cabeça para outro lado ou se a mulher realmente foi carismática o suficiente para fazer-me esquecer a Física e concentrar-me em sua conversa com um dos homens dali.

A moça contava-lhe, sem muita vontade, sua trajetória diária e as forças rotineiras que a impediam de relacionar-se normalmente com a família (entenda-se por esta, marido e filho). Nada a que eu não estivesse metodicamente acostumada. É normal, quando se está em São Paulo ou nas cidades periféricas a esta, conviver com este tipo de coisa. Já havia até começado a memorizar, mais uma vez, algusn conceitos da termologia, quando ouvi, da referida moça, algumas palavras que causaram-me um mal-estar repentino: "Pois é, trabalho de dia e estudo à noite. Não consigo ver meu filho, não teho tempo. Ele já nem me reconhece mais. Meu próprio filho."
Aquilo abalou-me o suficiente para que me fizesse esquecer, até o final do trajeto, a avaliação na primeira aula.

Chegando à estação terminal, fui, assim como os demais passageiros, cuspida para a plataforma de desembarque onde, sem me mover, acompanhei com o olhar a tal mulher. Ainda pude vê-la caminhar até a escada de saída, onde desapareceu em meio à multidão que se atropelava.
Agora eu já não reconhecia mais ninguém. Sobre quem eu estava falando mesmo? Ah, o que importa? Eu tinha prova de Física na primeira aula.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

O resto


Apertei-lhe com força em meus braços antes que ela partisse. "Não vá. Você é a única coisa que me resta."

Quando ela se foi, não me importei tanto assim. Afinal, ela era só o resto.

Considerações [2]


E hoje é sexta-feira santa!! Não se pode comer carne vermelha. O que, para mim, é um grande problema. Sempre podemos escolher entre salsicha, ovo ou hamburguer para misturar com o miojo aqui em casa, mas como ovo me da dor de barriga, então tenho que comer o miojo puro. A sorte é que meu corpo sempre teve facilidade para metabolizar substâncias sintéticas, como isopor, pasta de dente e miojo.
Apesar de tudo, eu sou a favor da sexta-feira santa. É o dia em que se da descanso aos bois. Por isso ninguém trabalha. Assim, eu posso arranjar tempo para encher esse blog de coisas que não fazem nenhuma diferença para quem lê.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Earth Hour!

Earth Hour! No sábado o mundo aderiu ao movimento. Todos desligaram as luzes por 1 hora - das 8h30 às 9h30.

Aqui em casa aderimos também, logo cedo. Não nos contentamos com a mísera 1h. Dormimos e acordamos sem energia nehuma. Passamos o dia sem tv ou computador. Tomamos o banho na água gelada e aguentamos o calor de 30º sem o ventilador. Jantamos à luz de velas.

Na manhã seguinte a companhia de água e telefone também nos fez uma visita. Estamos incomunicáveias e bebendo água da chuva.

Viva a Hora da Terra!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Considerações


Aos 25, recém -formado, com o cabelo despenteado e a barba mal feita, sentei-me à mesa do bar, pedi um whisky e pensei: "O que posso fazer pelo mundo?"


Aos 45, recém -separado, com o cabelo despenteado e a barba mal feita, sentei-me à mesa do bar, pedi uma cerveja e pensei: "O que posso fazer por mim?"

domingo, 22 de março de 2009

Como funciona?

Saber trabalhar em grupo significa fazer todo o trabalho sozinho, sem reclamar.


Não saber trabalhar em grupo significa acreditar que o grupo fará o seu trabalho por você.


Conclusão: o pensamento coletivo está muito mais presente quando nos ausentamos de nossas responsabilidades.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Que fenômeno!


Hoje, pela milésima vez, vi o gol do Ronaldo, o Fenômeno. Aquele, no segundo jogo pelo Corinthians, aos 48 do segundo tempo. E notei uma curiosidade. Antes de acertar o gol, o Fenômeno acertou o travessão, aos 34 do segundo tempo.


Ronaldo demorou 14 minutos para descobrir que não da para marcar gol em um travecão. Ops! Quero dizer...em um travessão.


Aliás, ele já deveria saber disso. Afinal, já tinha tentado outras vezes.

terça-feira, 17 de março de 2009

Independência ou morte!



Sabe, hoje eu li uma matéria sobre a juventude brasileira.Falava que os jovens de hoje são pouco independentes, que demoram pra sair de casa, que são mais religiosos e conservadores. Ou seja, que trocaram o sexo, drogas e rock'n roll por virgindade, saúde e música ruim. Eu achei essa matéria um absurdo. Totalmente fora da realidade.


Eu, que faço parte da juventude brasileira, não me enquadro nela. Por exemplo, saí de casa pra morar sozinha com 17 anos (o que é bem cedo). E morei sem meus pais por muito tempo. Muito tempo messssmo! Nossa...morei fora...assim...por uns...deixa ver...uns...2...meses. E nesse loooongo tempo pude provar toda minha autonomia. E toda minha grande autonomia acabou em uma grande anemia. Perdi 4 Kg em 2 meses. Quem me conhece sabe o que 4Kg significam pra mim. É a diferença entre um palito de fósforo e um palito de dente.


Bom, meus pais acharam isso um absurdo.Falaram pra eu voltar pra casa imediatamente. Mas eu sou muito independente, e recusei. Mas aí, quando eles disseram que se eu não voltasse me colocariam de castigo e não me deixariam mais comer doce, tive que voltar.Chegando na casa dos meus pais eles disseram que eu precisava me alimentar direito. Que o mínimo que uma pessoa precisa pra morar sozinha é se alimentar bem. Eu retruquei na hora! Que absurdo! Eu tinha uma alimentação completa e extremamente balanceada. No meu almoço, por exemplo, eu pegava um pacotinho de Miojo e misturava 3 temperos diferentes: feijão, legumes e carne. O que é recomendado pelos nutricionistas.

Quando fui morar com meus pais tinha que mostrar que esses 2 meses foram renovadores para mim, que eu tinha aprendido muito, que eu fiquei mais independente. Então pensei em arrumar um emprego, mas minha mãe se contentou comigo limpando meu quarto.Sabe...limpar meu quarto é uma coisa que eu odeio. Me sinto muito mal...Não por mim, mas pelas espécies que vivem ali. Sempre que arrumo meu quarto tenho que prestar contas com o IBAMA. Dessa última vez tive que sacrificar uns bichos de pelo menos umas 15 espécies diferentes. Isso sem falar nas outras 15 que surgiram espontaneamente ali, por mutação genética. Tinha um bicho ali que deu dó. Ele já estava até virando meu xodó. Não consegui identificar a espécie.Mas eu gostava muito dele.Ele ficava em baixo da minha cama. Comia os restos de comida que as vezes eu deixo cair. Já estava até aprendendo a falar. As vezes eu fazia um carinho nele. Quando eu tirei, já estava bem grande...Minha mãe ficou muito comovida, depois que a gente descobriu que se tratava do meu irmão. Ele estava sumido ha um bom tempo...


Bom, é isso aí. Chega de merda. Ah! Falando em merda...ouvi hj um cara dizer que o Brasil é bom porque nós temos as maiores bundas. O que faz muito sentido. Já que é aqui que se faz as maiores cagadas. Certo? E também talvez seja por isso que eu sou obrigada a ouvir as maiores merdas, como a que esse cara disse, por exemplo.
E é por esse e por muitos outros motivos que tenho orgulho de ser uma cidadã brasilei...ops!...uma bunda brasileira.

domingo, 15 de março de 2009

=]

É que tudo o que é pensado, morre quando sai do pensamento

Tudo o que é falado, se perde logo, traz o tempo o esquecimento

Mas tudo o que é escrito, fica marcado, esperando entendimento